Mesmo sendo fonte de energia suja, altamente poluente, que coloca em risco a vida de milhões de pessoas e que está sendo abandonado nos países desenvolvidos, o carvão, aqui no Brasil, terá, mais uma vez, subsídio. Em 2020, o valor será superior a R$ 650 milhões.
Os consumidores brasileiros é que pagarão esse valor para financiar políticas públicas de incentivo ao carvão. Já a energia solar, na outra ponta, vai receber a menor parcela: cerca de R$ 500 milhões.
Em 2019, foram R$ 690 milhões foram destinados ao subsídio do carvão. O valor ultrapassou o previsto, que era de R$ 659 milhões. O carvão tem subsídio desde 1973 no Brasil. E a previsão é que siga acontecendo até 2027, pelo menos.
“Investir em carvão é investir em problemas reais. No Rio Grande do Sul, por exemplo, estamos travando uma batalha para não permitir a instalação da Mina Guaíba, pois os impactos poderão atingir mais de 4,5 milhões de pessoas. Os riscos são para a saúde, mobilidade, infraestrutura, sem contar no descumprimento da OIT 169, que trata dos direitos dos povos tradicionais, como os indígenas. Não faz sentido subsidiar uma fonte de energia que só gera destruição e problemas tanto para a saúde quanto para o meio ambiente. É hora de subsidiar energia limpa e investir na transição energética”, defende Renan Andrade, gestor ambiental da 350.org.
CARVÃO AQUI NÃO
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