Em documentário realizado pelo Instituto Arayara, 350.org e COESUS, lançado na sexta-feira, 6, em Madri, durante a programação da COP25, o Cacique mbyá-guarani Santiago Franco, da aldeia Yvy Poty, em Barra do Ribeiro, denunciou o não cumprimento da legislação vigente pelo Estado e pela mineradora Copelmi. Santiago diz que não foram realizadas consultas públicas e que os povos tradicionais não foram consultados. A legislação determina que deve haver consulta livre, prévia e informada em casos como o da Mina Guaíba.
O processo de licenciamento prévio do empreendimento está sendo questionado na Justiça pelo Ministério Público Estadual e pelo Instituto Arayara em parceria com a Associação de Pescadores Z5 e Associação Poty Gyarani. Copelmi e Fepam deixaram de comunicar à Funai a existência de duas comunidades mbyá guarani na área que será impactada pelo projeto: a aldeia Guajayvi e a comunidade Pekuruty, conhecida como Arroio Divisa.
Além disso, as populações que vivem no Assentamento Apolônio de Carvalho e no loteamento Guaíba City também não foram consultadas.